sábado, 3 de abril de 2010

O Mito de Procusto

Procusto, conhecido também, como “Damastes” e “Polipêmon”, é uma figura da mitologia grega.
Vivia como bandoleiro, como um salteador, na estrada que ligava Mégara a Atenas e, na altura do caminho em que se instalava, julgava quem poderia fazer a travessia. Para que tal julgamento pudesse ser realizado, dispunha de dois leitos de ferro, um grande e um pequeno.
Quando aprisionava os viajantes, fazia deitarem os pequenos no leito grande e os altos no leito menor. E para que chegassem a servir no leito, cortava os pés dos que ultrapassavam a cama pequena ou alongava violentamente as pernas dos que não atingissem o comprimento do leito maior.
Daí, Procusto significar “o estirador”, em alusão ao castigo que aplicava às suas vítimas.
Um ponto a ser destacado neste mito, se refere à morte do gigante “Polipêmon” e à forma com que se deu a mesma. Teseu, filho de Egeu e Etra, é um herói da mitologia grega que, por sua vez, destaca-se por sua valentia, desde a infância e por ser, assim, um destruidor de monstros. Próximo de chegar a Atenas, especificamente em Elêusis (cidade da Grécia Antiga), Teseu foi recebido por um estranho anfitrião: Procusto, que tinha a mania de deitar seus convidados num leito a cujo tamanho os adaptava.
Advertido sobre esta prática cruel, Teseu ficou alerta. Deixou o bandido se aproximar, agarrou-o e pôs fim às suas atrocidades: o herói, com seus dezesseis anos, executou-o,cortando o que lhe sobrava para que se ajustasse ao tamanho do leito tristemente célebre .
Procusto foi morto, então, através do mesmo suplício, aplicado pelo herói ateniense.

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