sexta-feira, 17 de maio de 2013

Luta Antimanicomial enfraquece o estigma da "loucura"

Por muito tempo, as pessoas que sofriam de tormentos psíquicos eram excluídas totalmente da sociedade, obrigadas a viver em regimes de clausura em manicômicos e tratadas por terapia quase que unicamente medicamentosa. A Semana de Luta Antimanicomial, comemorada anualmente de 13 a 18 de maio, lembra a mudança de paradigma no tratamento dispensado a esses cidadãos. De loucos e perigosos, essas pessoas passaram a contar no serviço público com uma política que objetiva maior humanização no acolhimento, tratamento e acompanhamento dos seus problemas. O marco da política nacional de saúde mental vem da 1ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1987, de onde saiu em seu relatório final a proposta de política de saúde mental da Nova República. Em 2001, o país ganhava uma legislação específica sobre a reforma dos serviços de atenção psicossocial em saúde mental, a Lei 10.216. O presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante, lembra que na redemocratização, em 1989, as novas prefeituras começaram a realizar o fechamento de hospitais psiquiátricos. “Esse é o exemplo de Santos (São Paulo) onde foi fechado um hospital psiquiátrico e o fechamento correspondeu à abertura de vários serviços de atenção psicossocial”, conta.

Um comentário:

  1. Sou da RPR, corrente do Psol, e paciente em um CAPS. Estamos interessados em contribuir com a luta antimanicomial em São Paulo e no Brasil!
    mariomedina23@gmail.com
    Espero contato!

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